Impulsionar o desenvolvimento da infraestrutura física e a integração Sul-Americana; consolidar a interconexão viária entre o Brasil e a Bolívia, atendendo aos anseios das comunidades residentes na região de fronteira de ampliação das vias de ligação entre as margens do Rio Mamoré, contemplando as localidades de Guajará-Mirim (BR-425/RO) e Guayaramerín. Possibilitará a execução de outros importantes projetos para o Estado de Rondônia, impulsionando a retomada do desenvolvimento local e estimulará a Área de Livre Comércio de Guajará-Mirim.

A ligação de Guayaramerín e La Paz, passando por Riberalta e por algumas outras cidades bolivianas, abrirá caminho para mais um corredor de exportação rumo aos portos do Pacífico, desta feita o Porto de Arica, no Chile, encurtando distâncias e reduzindo os custos de transporte.

Construir uma ponte internacional sobre o rio Mamoré, entre as cidades de Guajará-Mirim (BR-425/RO) e Guayaramerín, inclusive a infraestrutura complementar necessária e seus respectivos acessos, bem como o estabelecimento de um sistema integrado de passo de fronteira.

De conformidad al acuerdo internacional entre Bolivia y Brasil, se debe construir el acceso al puente del lado boliviano, para lo cual se priorizo sectorialmente el proyecto y se esta buscando el financiamiento correspondiente para la construcción del acceso, asi mismo se viene analizando la construcción del Centro Integrado de Frontera, que facilitara el transito fronterizo.

Marco Jurídico: Acordo firmado entre o Brasil e a Bolívia para a construção da referida ponte internacional foi assinado em 14 de fevereiro de 2007 e promulgado no Brasil através do Decreto nº 6.858/25 de maio de 2009. A Comissão Mista Brasileiro-Boliviana foi constituída em 20 de novembro de 2008 e sua última reunião (IV) ocorreu em 8 de abril de 2010. 

Empreendimento binacional onde o Brasil arcará com os custos decorrentes da elaboração dos estudos técnicos e ambientais da ponte, dos projetos básico e executivo de engenharia de construção da ponte, bem assim do Centro Integrado de Fronteira, localizado do lado brasileiro, e do acesso e desapropriações do lado brasileiro. 

Em 16 de janeiro de 2009 foi lançado o Edital 0013/09/00 com vistas à contratação de empresa(s) para a elaboração dos Projetos Básico e de Engenharia, Estudo de Impacto Ambiental, Relatório de Impacto Ambiental, Plano Básico Ambiental e Estudos Florestais.  

Sagraram-se vencedores do certame licitatório o Consórcio JDS-ANTRANIG-ARTE PONTES liderado pela empresa JDS (parte de engenharia) ao custo de R$ 6,2 milhões; e a empresa PROGAIA Engenharia e Meio Ambiente (parte ambiental), ao custo de R$ 1,6 milhão.  

O atraso desse processo ocorreu devido à concepção inicial de uma ponte estaiada. Nessas condições, o custo total somente da ponte ultrapassou a verba orçamentária do DNIT para esse projeto binacional. Por conseguinte, foi assinado um aditivo de prazo ao contrato com o referido consórcio para reformulação do projeto executivo, desta feita contemplando uma ponte com viga pré-moldada e trecho com cabo extradorso, além da redução da área de platô, objetivando diminuir os custos.  

A extensão da ponte é de 1.220,0 metros. O acesso do lado brasileiro terá 11,7 km de extensão. 

Houve Audiência Pública em 15/12/2009. O EIA/RIMA está concluído. A Licença Prévia foi emitida em 04/04/2010, com validade de 4 anos. Precisa ser renovada. PBA em fase de finalização.

O Projeto Básico foi concluído e entregue no DNIT que o aprovou. O Projeto Executivo, concluído em 10/12/2015 do ponto de vista técnico, está sendo analisado pela Diretoria de Custos do DNIT para cálculo dos valores e posterior envio à consideração da Parte boliviana e, oportunamente, ser referendado no âmbito da Comissão Mista.

O Projeto arquitetônico das instalações de fronteira está aprovado. 

Projeto de Desapropriações do lado brasileiro está aprovado.

Resumo dos custos das obras: Ponte R$ 135.710.757,55; Acesso R$ 31.040.968,41; Aduana R$ 34.707.637,04. Total = R$ 201.459.363,00

Não há previsão orçamentária para 2017.