Estabelecer alternativas mais econômicas para os fluxos de carga de longa distância; favorecer a multimodalidade; propor nova alternativa logística para o escoamento da produção agrícola e de mineral para os sistemas portuários do Norte e Nordeste do Brasil; incentivar investimentos com vistas à incrementar a produção e induzir processos produtivos modernos; e aumentar a produção agroindustrial da região, motivada por melhores condições de acesso aos mercados nacional e internacional.

Construir segmentos da EF-354 (FICO) entre Lucas do Rio Verde(MT) e Vilhena (RO), com cerca de 740 km de extensão, para beneficiar o escoamento da produção de soja e milho do centro norte do estado de Mato Grosso em direção aos portos do Rio Amazonas; e de Vilhena (RO) até Porto Velho (RO), com estimados 770 km de extensão. Este último trecho interligará a região produtora de grãos e outros produtos agroindustriais do oeste do Estado de Mato Grosso e do Sul de Rondônia à Hidrovia do Rio Madeira, em Porto Velho, estabelecendo um corredor logístico intermodal, importante para o acesso aos portos de Itacoatiara (AM) e Santarém (PA), que são vias de exportação e importação relevantes em direção à América do Norte, Europa e Ásia, neste caso por meio do Canal do Panamá.

No que diz respeito ao trecho de 648 km entre Lucas do Rio Verde/MT e Vilhena/RO: traçado geométrico e EIA/RIMA foram concluídos pela VALEC em 29/10/2010 e 29/03/2013, respectivamente. O EVTEA, iniciado em 03/2010, foi concluído em dezembro/2014, no valor de R$ 5,5 milhões. As demais ações terão seu desenvolvimento previsto para data futura.

Quanto ao trecho de 770 km entre Vilhena/RO até Porto Velho/RO: em 24/03/2013 foi publicado pela VALEC o Edital n.005 para a contratação de empresa especializada para a elaboração do EVTEA + Levantamento Aerofotogramétrico + Projeto Básico com investimentos da ordem de R$ 50 milhões. Em 06/09/2013, o referido edital foi suspenso. Solucionadas as pendências, a licitação em tela foi retomada.

Empresas ferroviárias chinesas com especialistas do Ministério dos Transportes do Brasil e do Ministério dos Transportes e Comunicações do Peru estão desenvolvendo iniciativas relacionadas à ferrovia bioceânica (Transoceânica), que inclui esse traçado.